O mercado literário volta e meia é agitado por alguma mania: bruxos em tempos de lançamento de Harry Potter, teoria de conspiração envolvendo arte e história com O Código da Vinci, por exemplo. Mas poucas dessas “manias” tem durado tanto tempo quando a onda de vampiros. Desde o sucesso de Crepúsculo, um título após o outro é lançado, pelas mais variadas editoras no que parece ser uma febre sem fim. Mesmo com o anúncio da substituição dos dentuços por anjos, ainda assim eles seguem firmes nos lançamentos editoriais.
Um dos problemas disso é a repetição, já que poucos autores trazem realmente algum elemento inovador. Mirando o público infantojuvenil, boa parte desses livros de vampiros traz uma protagonista adolescente com problemas de auto-estima que se apaixona perdidamente pelo ser sobrenatural que revela-se bonzinho, lindinho e que em alguns casos até consegue se expor ao sol. E é aí que O Despertar do Vampiro, primeiro livro da saga Alma e Sangue de Nazarethe Fonseca ganha alguns pontos, justamente voltando “ao normal” quando se fala do mito.
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