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Final do Especial James Joyce: Resultado do sorteio!

Foi uma semana cheia das mais variadas informações sobre James Joyce, tudo isso para celebrar o Bloomsday, que aconteceu ontem. Para quem chegou agora, basta clicar aqui ou no banner no topo da página para ler tudo o que foi publicado. Para quem já está nos acompanhando desde domingo passado, confere a lista dos posts publicados para ver se você não perdeu nenhum (cartas pornográficas de James Joyce!) Acreditamos que tenha sido uma ótima experiência tanto para nós quanto para nossos leitores, e esperamos trazer outros especiais de outros autores quem sabe ainda este ano. Mas por enquanto, vamos ficar com o resultado do sorteio do Especial James Joyce.

Só para lembrar, divulgamos domingo passado que sortearíamos a nova tradução de José Roberto O’Shea para Dublinenses, publicado pela editora Hedra. Era só deixar um comentário com um e-mail válido e você já estaria concorrendo. Recebemos ao todo 90 comentários dos quais 4 foram invalidados por serem dos membros da equipe Meia Palavra, e um por ser comentário repetido de uma mesma pessoa. Assim, valeram 86 comentários, e através de sorteio pelo random.org, chegamos a este resultado:

Assim, o 48º comentário válido ganhou o Dublinenses da editora Hedra. E o 48º comentário foi…

Parabéns, Eliane! E obrigada a todos que estiveram conosco durante essa semana, divulgando o Especial, lendo e comentando. Até a próxima, pessoal!

Dublinenses (James Joyce)

Alguns escritores infelizmente carregam uma fama de “difíceis” por conta de uma ou outra obra. Digo infelizmente porque é a tal fama que afasta possíveis novos leitores não só da obra que seria a razão desse “estigma”, mas também de outras que ele possa ter vindo a publicar que nada apresentam de hermético ou, digamos, até complicado. O caso mais representativo disso é o de James Joyce, evidentemente. Você, leitor comum, que lê por prazer e não por qualquer obrigação “ego-acadêmica”, provavelmente leu o título deste texto e já torceu o nariz. Ih, Dublinenses do James Joyce. Lá vai mais uma pessoa falando desse cara que eu nunca vou ler porque todo mundo sabe que ele “escreve difícil”. Vamos então para a boa notícia: se o Luciano já afirmou que James Joyce não é tão difícil, tenha certeza que Dublinenses é nada difícil. E pode inclusive convencê-lo a tomar fôlego para as outras obras do irlandês. Mas estou me apressando, vamos por partes.

Primeiro que já tinha lido Dublinenses há alguns anos, em inglês. O fato de eu ter “conseguido” ler sem qualquer dificuldade no idioma original serve para atestar que você não terá nenhum bicho de sete cabeças em mãos caso decida conhecer esta coletânea de contos de James Joyce. Segundo que este mês surgiu uma ótima oportunidade de conhecer o livro, já que a editora Hedra acabou de lançar Dublinenses com tradução de José Roberto O’Shea, um dos grandes nomes da tradução literária no Brasil. A tradução foi publicada anteriormente 20 anos atrás, mas O’Shea teve a oportunidade de revisá-la de tal modo que o próprio tradutor na introdução diz “o texto aqui publicado configura uma nova tradução”. Saiba portanto que se esse será seu primeiro contato com James Joyce, você estará em boas mãos.

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Especial James Joyce: O que vem por aí e sorteio!

Reza a lenda (e vamos lá, ao falar de James Joyce as lendas são muitas) que na data que celebraria os 50 anos dos eventos narrados em Ulysses, John Ryan,  Flann O’Brien, Patrick Kavanagh, Anthony Cronin, Tom Joyce (sobrinho de James Joyce) e AJ Leventhal fizeram uma peregrinação pelas ruas de Dublin, a fim de reproduzir os passos das personagens daquele que é um dos romances mais famosos do século XX, criando assim o que seria o primeiro Bloomsday da história. Mas na realidade, seja lá qual for a origem do evento, o fato é que pegou – e hoje em dia o 16 de junho é celebrado não apenas por irlandeses, mas por admiradores de James Joyce no mundo todo e sim, até mesmo aqui no Brasil.

Aliás, 2012 tem tudo para ser um Bloomsday especial para os brasileiros. Mês passado foi lançado pela Companhia das Letras a nova tradução de Ulysses, por Caetano W. Galindo. E agora neste mês a editora Hedra lançou Dublinenses, com tradução atualizada e ampliada de José Roberto O’Shea. São duas traduções que merecem destaque pela qualidade e, melhor ainda, por trazer a oportunidade de termos James Joyce em nossas casas a preços razoáveis. E assim o 16 de junho chega como uma bela desculpa para você que há tanto queria conhecer James Joyce furar sua fila de leituras pendentes para conferir um pouco o trabalho de um escritor que conseguiu a façanha de criar um dos únicos livros do mundo para o qual existe um dia de celebrações especiais.

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